Uma solução para a ponte

Preocupação. Futuro secretário quer buscar parcerias para financiar obras

Uma solução para a ponte

Preocupado com o que lhe espera na Secretaria da Infraestrutura, a partir de 1º de janeiro, o deputado e futuro titular da Pasta, Valdir Cobalchini, já está pensando em soluções para a conclusão da restauração da Ponte Hercílio Luz. Como a secretaria não pode aplicar todos os seus recursos nas obras da ponte – porque deixaria de viabilizar importantes melhorias rodoviárias no Estado – Cobalchini entende que é necessário mudar o foco dos investimentos, buscando apoio financeiro de organismos como os ministérios do Turismo e Cultura, ou fundações ligadas à iniciativa privada. O futuro secretário admite a prioridade para conclusão dos trabalhos, ainda mais que se trata de um patrimônio histórico-cultural de Santa Catarina e do Brasil, mas tem informações preliminares de que será necessário, ainda, um esforço muito grande para concluir os trabalhos. Tomara, deputado, que isso seja possível. Vinte e oito anos esperando pela reabertura da Hercílio Luz é algo que escapa à compreensão de qualquer mortal.

Fobia

“Professores vítimas de alunos são consequência de que tipo de fobia? Educacional ou social?”. Questionamento lançado no twitter pela tuiteira @Sulains, ontem.

Fornada

A fornada intelectual da Estácio de Sá é boa: hoje, mais dois trabalhos de conclusão de curso serão apresentados. O primeiro, de Louise Vieira (orientação Ricardo Medeiros), um documentário em rádio sobre a prostituição em Florianópolis (“Vida de Michê”). Outro é de Cibelly Favero, orientada por Billy Culleton: a reportagem com o título “Reincidência – a Marca de Quem Vive nas Ruas”. Luiz Meneghim, diretor do Notícias do Dia, estará na banca de Cibelly.

Ambiente

O comitê josefense que luta pela despoluição do Rio Araújo marcou para dia 18 deste mês uma visita à nascente desse curso d’água. Objetivo é conferir a limpeza do rio quando nasce e a sua degradação ao longo de menos de dez quilômetros, quando deságua na baía Norte.

Faltou dizer

O Almoço das Estrelas derradeiro de 2010, nesta sexta-feira, será no Clube da Colina, o tradicional Lira Tênis Clube. É bom chegar cedo, porque os atrasados podem perder o melhor da festa. Roberto Laus, como sempre, comandará os trabalhos.

Zen

Budistas de Florianópolis promovem um brechó neste fim de semana, com produtos novos e seminovos, roupas e outras novidades trazidas da Índia, materiais para altar, meditação, acessórios e livros. No Espaço Simpozio, Campeche, das 9 às 20h.

Contracorrente

Lembram do “Cala boca, Galvão” durante a Copa do Mundo, um protesto utilizado no twitter? Agora é a campanha “Venha Para Floripa no Verão” que se espalha pela internet, com diversas formas de divulgação e interatividade, inclusive através do twitter. A campanha, logicamente, pretende o contrário: que os turistas não venham para a cidade que tem uma das piores situações de mobilidade urbana do Brasil.

Parada. Situação da Paulo Fontes e região continua sem solução

Desprezo…

Não apareceu qualquer autoridade do município, ontem à tarde, para a reunião promovida pela Câmara da Capital, a propósito do projeto de revitalização da Paulo Fontes e Mercado Público. Estranhamente, apenas uma funcionária da prefeitura, Marisa Fonseca, falou em nome da Floram, informando desconhecer detalhes do projeto. O certo seria, sem dúvida, a presença de algum representante do Ipuf para explicar a questão aos presentes.

… pela cidade

Os vereadores Ricardo Vieira (PCdoB), autor da convocação do encontro, e João Amin (PP) manifestaram estranheza diante da falta de interesse da prefeitura por uma discussão tão relevante para a cidade. Amin protocolou pedido para que o Ipuf apresente cópia do projeto à Câmara.

Livro cult

A professora Elaine Veras da Veiga lança amanhã, às 19h, no Palácio Cruz e Sousa, a 3ª edição (atualizada) do clássico “Florianópolis, Memória Urbana”, uma das radiografias históricas mais competentes já escritas sobre a evolução urbana da capital catarinense. Metade da tiragem de 2 mil exemplares será distribuída gratuitamente para escolas do município e do Estado, graças ao apoio obtido através da Lei Rouanet.

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Com aproximadamente 500 páginas, 150 fotos antigas, 21 mapas, o livro traz nesta nova edição um encarte especial, em tamanho 50×70 cm, contendo a reprodução de um mapa da cidade de 1876.

Vista panorâmica

Diante da informação de que a prefeitura de Florianópolis distribuiu dois mil óculos para jovens e idosos, um gaiato comentou numa roda de café na tarde de quarta-feira (8/12): “Mas, vem cá, isso é pra melhorar a ‘vista panorâmica’ da população em relação às encrencas municipais?”.

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A sério: as doações foram garantidas pelos programas Olhar Brasil e Saúde na Escola, viabilizadas pelo convênio com o Rotary Clube Florianópolis, Lagoa – Programa Olhar Melhor. Uma bela iniciativa.

Violência

Empresários, vereadores e lideranças comunitárias de São José debatem nesta quarta-feira (9/12), às 19h, em audiência pública, a grave questão da insegurança pública no município. A exemplo do que acontece há muito tempo em Florianópolis, o crescimento da violência vem assustando os josefenses.

Importado

Pelo segundo ano consecutivo Florianópolis não terá a Parada dos Sonhos, megaespetáculo concebido em Florianópolis que era estrelado por centenas de artistas locais. Como a Beira-Mar está em obras, os organizadores chegaram a cogitar a hipótese de transferir o evento para a Praça XV, mas a ideia não evoluiu. No mesmo local, dia 14, será apresentado um Auto de Natal produzido e encenado por uma companhia de teatro com sede em Campinas (SP).

Última hora

A decoração inaugurada nesta quarta-feira (8/12) terá vida útil curta: até a noite de Natal, restarão pouco mais de duas semanas para a população e os turistas curtirem as ruas e praças da cidade iluminadas. É pouco tempo para um investimento total estimado em R$ 2 milhões.

7 comentários sobre “Uma solução para a ponte

  1. Damião, o pouco que resta da (i) mobilidade urbana de Florianópolis tem a participação direta dos motoristas. Solidários com seus semelhantes, os motoristas – nem todos, é claro – permitem que o trânsito ande, a passo de cágado, mas o que importa é que ainda anda. E na velocidade de um cágado, assiste-se, dia a dia, o trânsito ficar cada vez ….mais parado…

  2. Acho difícil a situação da ponte alterar. Com certeza ela é a “teta” de alguém. E vai dar muito leite ainda….

  3. Nossa, a segunda edição revisada e ampliada do livro da Eliane da Veiga que tenho data de 2008 (é um dos meus poucos livros que não levo para uma cidade menos úmida). Aprendi bastante lendo-o de cabo a rabo para a parte cultural das pedaladas. Mas antes de verificar as antigas novidades (rs) minha meta é ler o livro do Carlos Humberto P. Correa, “História de Florianópolis Ilustrada”.

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