Coluna de hoje (12)

Ordenamento para o mercado

Está programada para hoje, às 14 horas, a primeira reunião da comissão que definirá o novo mix de produtos do Mercado Público de Florianópolis. O principal objetivo é indicar o ordenamento para o comércio naquele espaço público, atualmente fora do contexto, pelo menos no que se refere a uma de suas alas – a Norte –, ocupada por atividades que poderiam estar alocadas em qualquer shopping popular, nunca num prédio histórico e que é referência fundamental para o turismo.

No encontro de hoje será apresentado um plano básico para ocupação, com um mix de gastronomia, artesanato e outros produtos característicos de Florianópolis.

Além de órgãos públicos, vinculados à prefeitura, participam da comissão representantes de organizações não-governamentais, como FloripAmanhã, CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil) e ACIF (Associação Comercial e Industrial de Florianópolis).

Mais recreação (1)

A Câmara de Florianópolis aprovou na semana passada, por unanimidade, projeto de lei do vereador Gean Loureiro (PMDB), que amplia o espaço destino à recreação em condomínios da Capital. O projeto, que está para ser sancionado pelo prefeito Dário Berger, estabelece que as novas edificações residenciais multifamiliares permanentes a serem construídas de agora em diante têm que ter 20% da área do terreno destinada a recreação.

Mais recreação (2)

O projeto aprovado pela Câmara obriga também que 20% do total da área destinada a recreação seja coberta. Estabelece ainda que tal área não pode ser parcelada, tem que ter fácil acesso, ser afastada dos depósitos de lixo, assim como ser isolada das passagens de veículos e acessível às pessoas deficientes. O projeto duplica a área mínima atualmente exigida para tal finalidade.

Vingança

O Desterro Rugby Club está sendo castigado: depois de denunciar, no Notícias do Dia, a falta de apoio oficial a suas atividades, a equipe bicampeã brasileira da categoria não consegue mais treinar no Campo das Dunas: a água fornecida para o espaço esportivo foi cortada. Não bastasse isso, os atletas têm que custear todas as despesas para manter a prática esportiva que orgulha os catarinenses.

O salão

O 17º Salão do Imóvel e Construfair/SC está uma beleza. Os visitantes podem conhecer o evento até domingo, no Centro Sul: o acesso é gratuito. Lá se pode conhecer, por exemplo, detalhes do projeto Pedra Branca Urbanismo Sustentável, primeiro bairro totalmente sustentável da América do Sul. Preenchendo uma ficha, o visitante concorre a uma bicicleta, símbolo de uma vida mais saudável e sustentável.

Exemplo

Ao contrário de outras instituições similares, a Câmara Municipal de Florianópolis tem um rígido sistema de controle sobre a emissão de diárias. De janeiro de 2009 a agosto de 2010 liberou apenas R$ 980 para eventos envolvendo vereadores – e nada a ver com esses cursinhos picaretas, foi para participação na 1ª Reunião de Presidentes de Câmaras Municipais das Capitais do Brasil, em Aracaju.

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O total de gastos com diárias, para diferentes finalidades, alcança R$ 17,8 mil em 2010.

Está vivo

O vice-prefeito de Florianópolis, João Batista Nunes (PR), anda sumido do noticiário. E tem razão para esse comportamento: como candidato a deputado estadual, não pode ter seu nome vinculado a ações administrativas da prefeitura. João Batista vai lançar oficialmente sua candidatura neste sábado, no Sixteen Club (Vargem Pequena), às 19 horas.

Explicações

O chefe de segurança da UFSC, Leandro Luiz de Oliveira, explica que propôs à reitoria um convênio com a PM ou a Guarda Municipal para que possam atuar dentro do campus (hoje, isso não é permitido), disciplinando a questão do trânsito na área. Eles poderiam ter até uma base física na universidade, mas há um problema: tanto a PM quanto a GM sofrem com a falta de efetivo, o que pode inviabilizar essa solução. “Já fizemos campanhas educativas e panfletagem, além de melhorias na sinalização, que aliviaram a situação nas rótulas, mas o problema voltou”, diz ele.

Lavadores

Outro esclarecimento diz respeito aos lavadores de carros (e não flanelinhas, como abordou esta coluna): eles estão regularizados dentro da UFSC. São 38 lavadores que obedecem a regras pré-estabelecidas e que recolhem uma taxa mensal, via boleto bancário, para poderem trabalhar no campus.

Estaleiro – O escritório da OSX em Biguaçu recebe semanalmente a visita de mais de 100 pessoas interessadas em conhecer a maquete do empreendimento que a empresa pretende instalar na região e em saber mais sobre o estaleiro.

Bicicletário – Floripa Shopping promove passeio ciclístico, neste domingo, para assinalar a inauguração oficial do bicicletário do estabelecimento comercial. Qualquer ciclista poderá participar do evento.

Acorda, cidade – Ao leitor que se assina como “Acorda, Cidade”, a gratidão do colunista pelas palavras estimulantes. A responsabilidade é imensa!

Mais e melhor – E mais uma vez muito obrigado aos leitores que enviam mensagens ou abordam o colunista nas ruas, sempre com considerações importantes para que possamos fazer mais e melhor pela Grande Florianópolis!

A causa – A prefeitura de Florianópolis admite que a cidade pode parar, por causa do caos urbano provocado pelo excesso de veículos. Mas cadê os engenheiros de tráfego, especializados na questão? A cidade não tem engenharia de tráfego! E você, motorista, sofre nos engarrafamentos justamente por causa disso!

Precariedade – Os servidores públicos municipais, em greve desde o início da semana, precisam ser razoáveis: a população não pode continuar à mercê do atendimento precário nas unidades de saúde e, também, na rede de ensino de Florianópolis.

5 comentários sobre “Coluna de hoje (12)

  1. A cidade pode parar e as pessoas podem morrer pelo descaso da Prefeitura e das autoridades. Derrapei meu carro no elevado do CIC, na terça-feira pela manhã, bati na mureta e capotei o carro. Por sorte não caí lá embaixo. A guarda muincipal foi a primeira a aparecer. Falaram comigo, perguntaeram como eu estava e foram controlar um pouco o trânsito. A polícia militar demorou um pouco para aparecer. Os policiais nem me deram atenção. Estavam mais preocupados em tirar o carro dali. Desviraram meu carro, colocaram no canteiro e não apareceram mais. Foram controlar o trânsito. E eu esperando alguma atitude deles para chamar a seguradora. Horas depois apareceram dois militares, anotaram umas coisas num papel, e foram embora. Algumas pessoas que viram o acidente pararam para me ajudar e ficaram me dando auxílio. Valdete e Renato, que trabalham no CEPOM e ficaram lá comigo até meu marido aparecer. Meus coelgas Marcos e Pablo, que trabalham comigo e foram me acudir. Meu marido, obviamente. Até os repórteres que lá estavam me deram algum conforto. Agradeço a todos, de coração. Da polícia? Nenhum conforto. Foi preciso que uma pessoa quase morresse para que a Prefeitura providenciasse a retirada da brita do local e colocasse alguém para orientar o trânsito. Muita brita. O chão estava lavado de brita. Até agora não sei quem foi o monstro irresponsável que deixou cair toda aquela brita ali e quase me matou. Que ele tenha se dado conta do que fez, e do que poderia ter ocorrido. Nasci de novo. Meu carro “já era”.

  2. Ah… depois que o carro foi rebocado pela seguradora, fui até a delegacia, ali na Agronômica, fazer o B.O. O sistema estava fora do ar. Tive que ir até a delegacia do Saco dos Limões. Feito o B.O., fui ao HU, pq o SAMU não foi chamado no momento do acidente. O HU não tinha ortopedista, estava um caos, e eu seria atendida, na fila, por um cirurgião. Desisti. Consegui um médico particular. Fiz várias radiografias. Está tudo inteiro, a princípio. Estou tomando remédio para aliviar a dor nas costas/pescoço. O tórax não está mais doendo (deve ter ficado dolorido pela pressão do cinto). O joelho tem um roxo e a canela tb. Estou bem. Quase inacreditável.

  3. Damião, acerca da tua luta pela implantação de uma engenharia de tráfego, eis o que escreveu Beto Stodieck , em O Estado, edição de 3 de abril de 1988, há mais de 22 anos, sob o título Às avessas: “Há certas coisas em FLN que realmente são casos de polícia – porém o trânsito não, é caso de engenharia…” (É Tudo Mentira, página 98). Abraço – Paulo

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