Coluna de 2 de fevereiro

Sugestão

A repercussão da abertura da Ponte Hercílio Luz no último sábado foi tão positiva que ontem não se falava em outro assunto na cidade. Com a inevitável pergunta: se foi possível no sábado, por que o Deinfra não promove reaberturas periódicas, pelo menos uma vez por mês, até que a ponte esteja totalmente restaurada?

Museu vivo

O engenheiro Maurício V. W. Martins vai mais longe quanto a uma programação de visitas permanentes à ponte: “Mesmo em obras, a Secretaria de Turismo, poderia criar um roteiro turístico nos moldes do passeio de sábado, com venda de ingressos, afinal a Hercílio Luz é um museu a céu aberto”.

Ponte e mobilidade

A reabilitação da Ponte Hercílio Luz, seja para tráfego de veículos leve, seja para o metrô de superfície, representará uma solução de 30% dos problemas de mobilidade urbana entre Ilha e Continente – levando–se em conta a redução do tráfego através da Via Expressa da BR–282. Avaliação é do secretário de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, engenheiro Valter Galina.

Revitalização

A Prefeitura de Florianópolis anunciou ontem a contratação de empresa especializada para elaborar o projeto de recuperação e revitalização do Mercado Público, de um modo especial da ala sul, vão central e seu entorno, porque a ala norte foi reconstruída há quase cinco anos, depois do incêndio.

Revendo conceitos

É muito bom que a prefeitura esteja preocupada com o mercado, que é um dos patrimônios da cidade. E bem que a municipalidade poderia rever seus conceitos sobre os espaços comerciais: qual é o turista que vem à cidade para comprar sandálias e outros cacarecos justamente no mercado público?

Lá como cá

O problema dos moradores de rua não afeta apenas Florianópolis. Também em São José, especialmente nos bairros Campinas e Kobrasol, gente sem eira nem beira ocupa praças, marquises, terrenos baldios e viadutos. A “riqueza” da Grande Florianópolis atrai não apenas empreendedores e trabalhadores, mas também essa massa de seres errantes.

Mais atenção

Preocupado com o que acontece em São José, o deputado estadual José Natal Pereira (PSDB) está reivindicando mais atenção às ruas do município por parte da prefeitura. Ele quer a troca de lâmpadas na Avenida Beira-mar, espaço de lazer da comunidade, e a presença da secretaria de Ação Social nas ruas do Kobrasol.

Como se perde tempo

Cena urbana: 10h02 de segunda-feira. Um automóvel argentino estaciona em fila dupla na Rua Tenente Silveira, próximo ao Besc. Em seguida, chegam os carros-fortes das empresas transportadoras de valores. O trânsito fica inteiramente trancado. Buzinaço. Um leitor telefona para o 190, pede providências. 10h24. As coisas se resolvem por si, 22 minutos depois que começaram. A cidade está assim: a autoridade desapareceu por completo.

Rua trancada

Leitora resolveu passar o fim de semana com a família na praia de Sambaqui. Ficou trancada no trânsito, por conta da realização da tradicional gincana do bairro. E questiona: “Em casos assim, não seria indispensável a presença da Polícia Militar ou da Guarda Municipal para organizar o trânsito? Ainda mais em Sambaqui, que só tem uma via estreita para passagem nos dois sentidos”.

[Notas selecionadas. Leia a coluna completa na edição de hoje do Notícias do Dia]

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